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3 livros da autora Liana Ferraz, que estará com a gente no I Festival Literário Escreva, Garota!

Lella Malta

Liana Ferraz, nascida em Bragança Paulista em 1982, é escritora, atriz e se define como artista da palavra e da voz. É criadora do grupo de escrita matinal, prática de escrita criativa coletiva que reúne centenas de participantes. Doutora em Artes da Cena pela Unicamp e pós-doutora em artes cênicas pela ECA/USP. Autora de cinco livros. Pela Editora Planeta, o best-seller "Sede de me beber inteira" (2022) e "Poemas de amor no divã" (2024). Pela HarperCollins, "Um prefácio para Olívia Guerra" (2023), seu romance de estreia. A obra foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e teve seus direitos reservados para o cinema e teatro. Em fase de edição, livros infantis e de crônicas integrarão em breve a lista de produções da autora, que defende a literatura como atividade ampla e plural.


No dia 15 de fevereiro, em São Paulo, Liana estará com a gente no I Festival Literário Escreva, Garota!. Ao lado de Bethânia Pires Amaro e Thainá Albernaz, a autora participará do painel "Voz e coragem: expressão e comunicação poética.


Conheça as obras de Liana Ferraz:






Maristela tinha apenas oito anos quando presenciou a própria mãe, a então desconhecida poeta Olívia Guerra, pular da varanda do apartamento onde moravam. O tempo passou e hoje Olívia é celebrada. Os livros inspiram teses acadêmicas, o rosto ilustra canecas, os versos estampam camisetas. Herdeira do espólio literário da mãe, Maristela vive dessa comoção, que desperta nela os sentimentos mais duros e angustiantes.

Assim, quando um editor a convida a escrever um prefácio para uma coletânea inédita de poemas da poeta, ela aceita, mas se recusa a entregar um texto tradicional: com mais de cem páginas, o prefácio de Maristela revela outra face da tão admirada autora. Em um texto repleto de amargura, vamos aos poucos descobrindo uma mãe que não se encontrava no papel de esposa e cuidadora, muito menos se adequava ao mundo racional – mas que tentava –, e o resultado disso: uma filha para sempre traumatizada, incapaz de amar e sedenta por amor.





Beber-se inteira: o que parece ideia inusitada vira algo natural como a sede na poesia de Liana Ferraz. Entre os jogos de palavras que lhe renderam fãs nas redes sociais e reflexões francas sobre amor-próprio e autodescoberta, a poesia circula, crescendo, caudalosa. E inspira uma nascente no coração de quem lê: um córrego em cujas margens recordamos as mulheres que nos trouxeram ao mundo, as mulheres que nos sucederão, as mulheres que somos. Seja com uma xícara de chá, de café ou com uma taça de vinho, a sede dos poemas deste livro é uma só – compreender-se para melhor amar-se, beber sem medo a própria essência.





Com psicanálise e poesia lado a lado, Alexandre Patricio de Almeida e Liana Ferraz escrevem juntos uma obra singular. Neste livro, Liana é Cecília, uma personagem única, criada através de versos que sintetizam seu mundo interno, de sentimentos turbulentos e, por conseguinte, de suas crises existenciais. Alexandre, por sua vez, é o psicanalista, interpretando a voz de Cecília em busca de encontrar as peças que a tornam real, através de cada palavra e de cada verso enunciados, referenciando obras de Freud, Melanie Klein, Winnicott, Lacan, entre outros. Em POEMAS DE AMOR NO DIVÃ, Alexandre une seus conhecimentos à personagem criada por Liana percorrendo os mais diversos temas: amor, perda de inocência, imaginação, desilusão, reconstrução e o reencontro de si. Para percebermos tudo isso, não precisamos interpretar, basta que sejamos capazes de sentir.


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