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Conhece a neuróbica?


Assim como o corpo precisa de exercícios físicos, o cérebro também precisa ser exercitado para melhorar sua capacidade.


A maior parte das atividades do nosso dia a dia são compostas por rotinas que se repetem e vão sendo executadas de maneira cada vez mais automáticas. O automatismo, além de reduzir o esforço intelectual, revela um efeito perverso: limita o cérebro.


Os neurocientistas norte- americanos Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), criaram “a aeróbica dos neurônios”, a qual chamaram de neuróbica. De acordo com os autores, para tornar o cérebro mais eficiente e ativo, não devemos só acrescentar novas atividades à nossa rotina e sim, fazermos de forma diferente o que já realizamos diariamente. A neuróbica defende o argumento de que o cérebro, tal como o restante do corpo, precisa ser treinado e estimulado para se desenvolver de forma equilibrada e plena. Consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando a nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina.


Ao exercitarmos nosso cérebro com práticas de interações sociais e experiências inesperadas, estimularemos nossas combinações sensoriais, nossos sentidos (visão, olfato, tato, paladar e audição), além do nosso “sentido” emocional, o que permitirá a criação de novas conexões entre diferentes áreas cerebrais.


Os exercícios neuróbicos usam os cinco sentidos para estimular o impulso natural do cérebro de formar novas associações. Essas associações constroem a memória e são a base de nossa aprendizagem. Criar novos padrões associativos é parte fundamental da neuróbica.


Fonte: "A Importância de Exercitar o Cérebro "de Santiago Ramón y Cajal disponível em http://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2020/05/neuróbica.pdf


Ilustração: @elonielopes

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